
O mês de março ganha a cor azul-marinho e tem como objetivo conscientizar a população sobre o câncer colorretal – um tumor maligno que se instala no reto do intestino grosso, ou seja no cólon.
O principal tumor colorretal é o adenocarcinoma e, em 90% dos casos, surge a partir de um pólipo adenomatoso que, ao longo dos anos, sofre alterações progressivas em suas células.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer colorretal é o segundo mais frequente entre os homens, logo após o câncer de próstata. Já em mulheres, perde apenas para o câncer de mama.
Ainda de acordo com dados do INCA, estima-se que neste ano tenhamos mais de 30 mil casos de cólon e de reto.
Sintomas
O câncer colorretal atinge homens e mulheres de forma semelhante e, principalmente adultos a partir dos 50 anos de idade. Os sintomas surgem apenas em estágios mais avançados e são:
- Sangue nas fezes;
- Alteração do hábito intestinal;
- Diarreia com pouco volume fecal;
- Afilamento das fezes;
- Sensação de esvaziamento incompleto;
- Constipação persistente;
- Cólica abdominais;
- Fadiga;
- Perda de peso;
- Anemia.
Câncer colorretal antes dos 50 anos
Apesar de ser mais difícil, é possível que a doença aconteça em pessoas com menos de 50 anos, especialmente em casos de histórico na família ou da presença de doenças inflamatórias no intestino, como doença de Crohn ou retocolite ulcerativa, por exemplo.
Nesses casos, os sintomas são os mesmos e devem se prestar atenção nos sinais, como no formato das fezes, que ficam cada vez mais finas, com diâmetro aproximado de um lápis.
Causas
Segundo alguns estudos populacionais, o câncer colorretal está relacionado à bebidas alcoólicas e carne vermelha processada. Por isso, especialistas sugerem a redução do consumo desses alimentos para menos de 70g por dia.
Também foi apontado a obesidade como um fator de risco, ainda mais em homens que predominam a gordura visceral.
Prevenção
Para prevenir o câncer colorretal, é necessário adotar uma alimentação balanceada com ingestão de fibras, vegetais, praticar atividade física, regular ou restringir carne vermelha, embutidos e álcool, além de realizar exames para rastreamento, como a colonoscopia.
Quanto antes descobrir a doença, mais altas são as chances de cura!