A campanha de conscientização ‘Junho Vermelho’ foi criada em 2015 e estendida pelo Ministério da Saúde em todo o país. Ela tem como objetivo incentivar o espírito de solidariedade quanto à doação de sangue.
Junho é considerado um dos períodos de maior escassez nos estoques de sangue por registrar uma redução significativa no número de doadores, ainda mais agora com a pandemia do coronavírus.
No Estado de São Paulo, o número de bolsas de sangue arrecadadas em 2020 é inferior ao ano anterior, quando foram coletadas 114.050 bolsas.
Para 2021, os níveis dos estoques de sangue tipo B- e O- estão em situação crítica, enquanto os dos tipos O+ e A- estão em situação de alerta. E por conta disso, para fazer a doação é necessário realizar o agendamento para evitar aglomerações.
Para doar, o candidato deve ter entre 16 e 19 anos de idade – e menores de 18 anos precisam de autorização formal dos responsáveis.
Os voluntários devem pesar mais de 50 quilos e apresentar-se com um documento com foto.
Se estiver com sintomas gripais, febre, diarreia ou qualquer sintoma de Covid-19, não poderá doar o sangue. Além disso, grávidas e mulheres no pós-parto, tatuagem e piercing colocados nos últimos 12 meses também não podem doar temporariamente.
Estão restritos também pessoas que tiveram hepatite após os 11 anos de idade, que tenham doenças sexualmente transmissíveis, como hepatite B e C, HIV, doença de chagas, ou que façam uso de drogas ilícitas injetáveis.
Vale destacar que o procedimento é seguro, simples e rápido, e não oferece risco para o doador porque nenhum material usado na coleta do sangue é utilizado novamente, eliminando a contaminação.
Cada voluntário pode doar sangue até quatro vezes ao ano, no caso de homens, e três vezes caso seja uma mulher, com intervalos de dois a três meses, no mínimo.
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